sábado, 27 de dezembro de 2008

O prazer é todo seu


Pensar, e pensar, e pensar, e... Não ter mais nada novo pra pensar. E repensar, e repensar, e repensar. Queria, nem que por um minuto, controlar esse ciclo vicioso. Poder parar, não pensar em algo, nao pensar em nada. Seria divertido brincar com algo que brinca comigo, que me domina e que me tira o sono. Minha insônia alimentada por pensamentos e ilusões que quase nunca levam a nada. Se pelo menos eu ganhasse dinheiro com isso...

Mas, se eu pudesse parar, meu corpo agradeceria e não precisaria de tantas horas de sono a mais. E só queria não ser escrava de mim mesma. Por mais que eu tente e até consiga algum progresso, é apenas uma ilusão, pois isso nunca será possível pra mim.

Menos coração. Mais razão. Foi o máximo que consegui chegar. As vezes penso estar fugindo de viver, me escondendo da verdade. Me fechando no meu mundo que ninguém nunca conseguiu encontrar o caminho. Não é como a Terra do Nunca: não é só querer. Existe um algo mais que não consigo decifrar. E eu tanto quis, por tantas vezes, que pessoas especiais participassem disso comigo. Tudo em vão. Mas ainda sou persistente, não sei até quando.

Fugir! A palavra em minha cabeça, martelando há alguns dias. Fugir daqui, de mim, do mundo, pra lugar nenhum, onde eu não sinta nada. Nem amor, nem dor, nem nada. O nada, o não eu. Preciso me proteger do desconhecido e o desconhecido sou eu mesma, muito prazer. A Rafa falando com a Rafa: o prazer é todo seu!!

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