Minha constante inconstância...

Inquieta. Não tô entendendo muita coisa não..

Escutando um sambinha reconfortante, pensamentos estão sendo domados, ou quase isso.

Dois dias de sensações distintas. Lugares inusitados, coisas muito diferentes do que tenho vivido.

Não sei se é bom. Como uma legítima taurina, não sou muito chegada à mudanças. Se bem que de uns tempos pra cá tenho vivido coisas que nunca imaginei. Foi bom até aqui. Mas, e depois? Essa inquietação, esse querer saber o que há por vir só tem feito bem à minha insônia. Hoje durmo menos que antes e, por causa das olheiras, estou cada vez mais parecida com um panda.

Na verdade, não tenho que esperar o que vai acontecer. Simplismente tenho que tomar as decisões que me farão bem e não ficar esperando os outros agirem pra que eu o faça depois. Depois já era. Faça agora, Rafaela!! 

E... como mágica, sinto que posso fazer isso. Ao som de Ney Matogrosso, que me trás as melhores sensações e lembranças, sinto que tenho tudo nas mãos e que só eu posso escolher entre ser feliz ou não. E, deixando fases negativas pra tráz, escolho a felicidade.

E de novo, num passe de mágica, meus sentimentos se tranformam em questão de milésimos de segundo. No começo desse post era uma nostalgia, de lembrar de coisas boas que não voltam, da infância segura e linda, ao lado da minha maninha tão perfeita pra mim; de esperar minha mãe acordar, pois ela trabalhava de madrugada no aeroporto (onde eu tanto gostava de ficar sem fazer nada, sempre com minha irmã); dos sábados, nós três reunidas: a música, sempre a música, que se alternava entre Lulu Santos, Zélia Duncan, Ney (mais uma vez), Gipsy Kings (escutei ontem, muito massa!), dia de lavar o carro e sairmos pra qualquer lugar. A gente se completa(va). De vez enquando, velhos amigos que só acrescentavam. Eu amo tudo isso.

Ouvindo agora: Seu Jorge. Pensando num passado recente: pessoas que ficarão por muito tempo em minha vida. 2008 foi o ano das descobertas. Pessoas parecidas comigo, outras nem um pouco, mas que fizeram a diferença. Uns vieram, outros foram embora (mas espero que voltem, pois o amor não morreu =T). Enfim, amizades, que são a aquarela da minha vida, que hoje parece um arco-íris, ou mais.

E é assim, sem sentido, sem rumo e cada vez mais sem nexo que tento, subjetivamente, fazer com quem ler entenda um pouquinho de mim. O que mais acho estranho é que as pessoas realmente conseguem entender, fico de cara. Talvez eu não seja tão estranha assim, né?!

"Beija-me! 

Deixa o teu rosto coladinho ao meu 

Beija-me 

Eu dou a vida pelo beijo teu 

Beija-me 

Quero sentir o teu perfume 

Beija-me com todo o teu amor 

Se não eu morro de ciúme 

Ai, ai, ai, que coisa boa 

O beijinho do meu bem 

Dito assim parece à toa 

O feitiço que ele tem 

Ai, ai, ai, que coisa louca 

Que gostinho divinal 

Quando eu ponho a minha boca 

Nos teus lábios de coral!"

(Beija-me - Composição: Roberto Martins E Mário Rossi)

**Pic no Deviant Art