sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

O caso do boliche

Hoje vim desabafar. Mesmo que não seja da maneira que eu gostaria, mas, mesmo assim, eu preciso falar.

Na quarta, dia 16, aniversário da minha queridíssima irmã, comemoramos jogando boliche. Como blogueiro não pode mais falar o que pensa, não vou citar nomes pois não quero um processo nas costas. Enfim, no tal boliche que fomos, tudo ia bem, obrigada. Nos divertimos com as disputas, muitos vídeos, muitas fotos. Na hora de pagar a conta é que a história mudou. Já era mais de meia-noite, hora que o estabelecimento fecha. Quase todos os funcionários já tinham ido embora. Sobraram o gerente e mais dois. Nisso, éramos 6 e havia mais um grupo que também fechava a conta. Uma só pessoa atendendo, fazendo as contas em uma calculadora velha.

Mais de dez minutos de passaram, comecei a ficar nervosa. Cada um ia pagando sua conta, a maioria no cartão, então pense em mais ou menos 10 pessoas fazendo esse procedimento com apenas um funcionário! Chamamos o gerente, com uma super vontade de ir embora pra casa. Perguntamos se só havia uma pessoa pra atender e ele respondeu: "A-ham! Só tem um computador ligado" - enquanto lia uma revista, sem ao menos se preocupar em olhar diretamente pra nós. Cara, sério, descaso é tenso! Fico logo p***, fecho a cara... não, não faço barraco, fico na minha. Minha estratégia é: não pagar 10%, boicotar o estabelecimento, blogar sobre e gritar aos quatro ventos, pra quem quiser ouvir, que naquele boliche eles não se importam com seus clientes. Como é que um gerente se porta assim? Por mais que ele não pudesse fazer nada, o mínimo de educação era o esperado. Não entrando muito em detalhes, me senti péssima, com vontade de nunca mais voltar.

Pra melhorar, na hora de pagar o estacionamento no Park Shopping, não aceitavam cartão! Comassim um local como esse, num estacionamento automatizado, não disponibilizar a opção de pagamento em cartão?! Fica então a dica para a empresa responsável. Quer cuidar bem dos seus clientes, faça o mínimo. Obrigada.

Essa do estacionamento não é tão ruim, mas juntando com o mal estar que passamos, tudo vira uma bola de neve.

Não é fácil ser consumidor quando as empresas não estão interessadas em nossa opinião, quando não levam em conta que a insatisfação de um cliente pode ser um prejuízo nos lucros. Acho que é mania de quem passou parte do curso de Biblioteconomia escutando sobre estudos de usuários, sobre como suprir suas necessidades. Assim como em um centro de informação, as empresas precisam dos seus clientes. Muitas já tem essa consciência. Acho que o Twitter veio para popularizar essa interação, que há muito deveria existir, e que ainda é exceção.

Enquanto isso, processos são abertos, blogueiros são condenados, consumidores seguem insatisfeitos. Tudo assim, ma-ra-vi-lho-so! Quer saber mais, dá uma olhadinha na lista de blogs processados do Quero ter um blog! 

#prontofalei

3 comentários:

Nêga!!! disse...

Nessas horas minha veia de patricinha/intelectual/arrogante estaria a flor da pele :/

Zoltan disse...

Pagar já é um sacrifício danado. Se as empresas transformam isso na via crucis então, ai lascou!
Mas é isso ai, fim de ano o bom atendimento tira férias. =T

Anônimo disse...

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semelokertes marchimundui

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